Aeroportos

Boas práticas de segurança que todo aeroporto precisa considerar

Aprenda como os aeroportos seguem boas práticas de segurança baseadas em normas, procedimentos e equipamentos.

08 Nov 2023 - 13:44 - Atualizado há 6 meses

Aprox. 8 minutos de leitura.

Um aeroporto é um espaço complexo, que demanda uma série de procedimentos de segurança para evitar riscos e danos para funcionários e passageiros.

Nesse sentido, são seguidos parâmetros e orientações relacionadas a boas práticas de segurança, que passam por gestão de recursos, capacitação de equipes e implementação de tecnologia.

A seguir, vamos explicar melhor sobre essas medidas de segurança que todo aeroporto precisa adotar. Continue a leitura! 

Priorize treinamentos constantes do corpo de funcionários do aeroporto

O funcionamento do aeroporto acontece por conta de todas as tecnologias que são usadas nele, e também devido a conduta dos funcionários.

Ao falarmos de segurança, a realização de treinamentos é importante principalmente para rever condutas, aprimorar abordagens e lidar com situações inesperadas que podem ser vivenciadas durante as capacitações.

Entre os principais processos de segurança, podemos citar:

  • Cadastro e controle no trânsito das pessoas;
  • Fiscalização no trânsito/estacionamento de automóveis;
  • Cuidado com o patrimônio; 
  • Cadastro e controle de entrada de objetos, materiais, equipamentos, etc;
  • Monitoramento do sistema eletrônico de segurança.

Os controles de acesso, por exemplo, demandam atenção dos funcionários, que devem seguir padrões específicos.

No momento anterior de entrada ao embarque, os passageiros precisam ser conduzidos para os aparelhos de Raios-X e detectores de metais, para verificar se alguém está portando objetos perigosos que podem afetar a segurança.

Nesse caso específico, caso apareça algum objeto suspeito, os colaboradores precisam saber que medidas tomar, que protocolos serão seguidos, pois, algumas vezes, o indivíduo em questão vai precisar prestar esclarecimentos à Polícia Federal.

Nesses casos, as medidas podem mudar com o tempo e, pensando nisso, o setor responsável pela segurança do aeroporto precisa oferecer treinamentos periódicos, com atualizações dos procedimentos mais adequados às normas vigentes.

Mais do que isso, é preciso conhecer a fundo a lista de objetos que não podem ser embarcados, como armas, objetos cortantes ou pontiagudos, martelos, substâncias explosivas ou inflamáveis, alvejantes, materiais radioativos, dentre outros.

Os funcionários do aeroporto também precisam receber treinamentos sobre como lidar com situações de emergência e incidentes, como incêndios, acidentes, ameaças de bomba e sequestros.

Estes treinamentos devem abordar os cenários possíveis, as medidas preventivas, os planos de contingência, os procedimentos de evacuação, quais equipamentos de proteção devem ser utilizados, os meios de comunicação e coordenação, os direitos e deveres dos funcionários e dos passageiros e outros pontos importantes.

Tanto os gestores quanto os agentes de segurança, os operadores de equipamentos e os controladores de tráfego aéreo podem e devem participar.

É essencial também que os cursos sejam ministrados por profissionais qualificados e capacitados, que reforcem os ensinamentos com metodologias e materiais didáticos adequados.

O Guia de Ações para Fortalecer e Empoderar os Profissionais de Segurança da Aviação Civil é um exemplo de material que pode fazer parte dos treinamentos.

Detector de metais: uma tecnologia essencial para aeroportos

Os detectores de metal fazem parte dos aeroportos porque são uma solução muito indicada e eficiente para identificar objetos metálicos. O scanner, criado com uma programação avançada, possibilita ajustes de detecção, diferentes níveis de sensibilidade e tipos metálicos.

A tecnologia presente nos detectores, com receptores instalados na sua parte interna, fazem com que seus apontamentos sejam precisos para detectar armas, facas e qualquer objeto feito de material metálico.

Estes equipamentos são essenciais para garantir a segurança dos passageiros e dos funcionários do aeroporto, pois permitem a prevenção e a interceptação de possíveis ameaças à ordem e à integridade do voo.

Eles também não interferem no funcionamento de dispositivos médicos implantados, como marca-passos, desfibriladores ou próteses metálicas, pois possuem uma frequência diferente desses aparelhos.

Assim, os detectores de metal devem ser operados por agentes de segurança treinados e capacitados, que saibam como configurar, calibrar, testar e manter os equipamentos, bem como conduzir, orientar e revistar os passageiros que passam por eles. 

Requisitos para atuação na segurança de aeroportos

Além das práticas que citamos, existem exigências próprias de segurança de aeroportos que orientam a segurança.

Estas exigências são discutidas nos cursos da AVSEC, sigla em inglês para Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita.

A AVSEC é regulada por normas nacionais e internacionais, que estabelecem os requisitos e os padrões de segurança a serem seguidos pelos operadores aéreos e aeroportuários.

Os seguintes cursos de formação são oferecidos:

  • AVSEC para Atendimento ao Passageiro;
  • AVSEC para Carga Aérea;
  • AVSEC para Operações de Solo;
  • AVSEC para Tripulantes;
  • AVSEC para Vigilantes e Vigias;
  • Básico AVSEC;
  • Inspeção de Segurança da Aviação Civil;
  • AVSEC para Operador Aéreo; 
  • AVSEC para Operador de Aeródromo.

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